Abaixo postamos panfleto elaborado pelo sepe/RJ e distribuído para a população de vários municípios do estado do Rio de Janeiro. Esperamos que os profissionais da educação e pessoas em geral façam comentários analisando o processo eleitoral em Angra dos Reis.
NÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRALNÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRAL
NÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRAL
A REALIDADE DA ESCOLA ESTADUAL É BEM DIFERENTE DA PROPAGANDA OFICIAL
Baixos salários, péssimas condições de trabalho que prejudicam o processo ensino-aprendizagem, falta de democracia, perseguições a professores e funcionários e o fechamento de escolas são uma marca do governo Cabral. Agora, os candidatos apoiados por ele hoje pedem o seu voto para ocupar as prefeituras municipais e continuar a sua política de destruição da escola pública e de qualidade. Por este motivo, os profissionais de educação das escolas estaduais conclamam a população dos municípios do Rio de Janeiro a não dar o seu voto aos candidatos a prefeito e a vereador que integram a base de apoio do executivo estadual e tem o governador Cabral como patrono. Eles, certamente, irão continuar implementando políticas educacionais que desvalorizam os profissionais de educação e prejudicam o processo de ensino-aprendizagem dos alunos filhos da classe trabalhadora. Veja a verdadeira situação da educação estadual e por que você não deve votar nos candidatos do Cabral:
1) Faltam professores e funcionários e, por conta dos baixos salários, somente nos meses de julho e agosto de 2012, uma média de 14 professores deixaram a rede estadual diariamente. A falta de funcionários nas escolas faz com que as condições de segurança diminuam ne a merenda dos alunos fique prejudicada.
2) Para tentar mascarar essa situação, o governo estadual mandou reduzir a grade curricular semanal (quantidade de aulas) de 30 para 25 tempos e os alunos têm o seu direito ao conhecimento roubado.
3) Do início do mandato Cabral (em 2007) até 2012 já foram fechadas ou municipalizadas 374 escolas – uma média de 74 unidades escolares por ano. Em 2011 foram fechadas mais de meia centena de escolas supletivas estaduais, fato que prejudicou milhares de alunos que trabalham durante o dia
e têm que estudar à noite.
4) Falta de democracia, além de não permitir a eleição direta para a direção das escolas e impor a nomeação de diretores indicados por critérios políticos (em 2011 foram 513 diretores exonerados),
o governo estadual promove uma verdadeira perseguição aos profissionais que trabalham nas escolas, reprimindo aqueles que não cumprem as determinações da Secretaria de Estado
de Educação (SEEDUC).
5) Os resultados do IDEB 2011, que apontam para uma melhoria da posição do Estado do Rio de Janeiro no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica são uma farsa e não refletem a realidade
das escolas estaduais. Como se pode melhorar a qualidade do ensino público pagando baixos salários aos profissionais e não investindo na melhoria das condições de trabalho nas unidades estaduais?
6) O governo Cabral também ataca os animadores culturais que trabalham na rede estadual desde o início da década de 90. Além de não regularizar a situação funcional destes profissionais, que, há mais de 20 anos, trabalham sem qualquer garantia ou direitos trabalhistas, o governador agora ameaça extinguir os animadores do quadro da SEEDUC, apesar de uma emenda constitucional aprovada na Alerj em 2010. Por estes motivos, a população do Rio de Janeiro não deve votar nos candidatos do governador Cabral, já que eles não têm qualquer compromisso com a escola pública, gratuita e de qualidade e com a valorização profissional dos professores e funcionários da rede estadual.
Sindicato Estadual dos Profissionais
da Educação do Rio de Janeiro
Tel.2195-0450 - www.seperj.org.br