terça-feira, 25 de setembro de 2012

NÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRAL


 Abaixo postamos panfleto elaborado pelo sepe/RJ e distribuído para a população de vários municípios do estado do Rio de Janeiro. Esperamos que os profissionais da educação e pessoas em geral façam comentários  analisando o processo eleitoral em Angra dos Reis.

NÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRALNÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRAL

NÃO VOTE NOS CANDIDATOS DE SÉRGIO CABRAL

Com as eleições municipais de outubro se aproximando, muitos candidatos às prefeituras e câmaras municipais apoiados pelo governador Sérgio Cabral têm ocupado espaço na mídia para louvar os “avanços” na educação estadual. Porém, os profissionais que trabalham nas 1.370 unidades que  compõem a rede estadual, que abrangem os 92 municípios do estado, com cerca de 1 milhão de alunos, sabem  muito bem que a realidade é bem outra daquela anunciada pelos “amigos” do Cabral, que hoje pedem o voto da população do Rio de Janeiro.

A REALIDADE DA ESCOLA ESTADUAL É BEM DIFERENTE DA PROPAGANDA OFICIAL 



Baixos salários, péssimas condições de trabalho que prejudicam o processo ensino-aprendizagem, falta de democracia, perseguições a professores e funcionários e o fechamento de escolas são uma marca do governo Cabral. Agora, os candidatos apoiados por ele hoje pedem o seu voto para ocupar as prefeituras municipais e continuar a sua política de destruição da escola pública e de qualidade. Por este motivo, os profissionais de educação das escolas estaduais conclamam a população dos municípios do Rio de Janeiro a não dar o seu voto aos candidatos a prefeito e a vereador que integram a base de apoio do executivo estadual e tem o governador Cabral como patrono. Eles, certamente, irão continuar implementando políticas educacionais que desvalorizam os profissionais de educação e prejudicam o processo de ensino-aprendizagem dos alunos filhos da classe trabalhadora. Veja a verdadeira situação da educação estadual e por que você não deve votar nos candidatos do Cabral:

1) Faltam professores e funcionários e,  por conta dos baixos salários, somente nos meses de julho e agosto de 2012, uma média de 14 professores deixaram a rede estadual diariamente. A falta de funcionários nas escolas faz com que as condições de segurança diminuam ne a merenda dos alunos fique prejudicada.



2) Para tentar mascarar essa situação, o governo estadual mandou reduzir a grade curricular semanal (quantidade de aulas) de 30 para 25 tempos e os alunos têm o seu direito ao conhecimento roubado.

3) Do início do mandato Cabral (em 2007) até 2012 já foram fechadas ou municipalizadas 374 escolas – uma média de 74 unidades escolares por ano. Em 2011 foram fechadas mais de meia centena de escolas supletivas estaduais, fato que prejudicou milhares de alunos que trabalham durante o dia
e têm que estudar à noite.

4) Falta de democracia, além de não permitir a eleição direta para a direção das escolas e impor a nomeação de diretores indicados por critérios políticos (em 2011 foram 513 diretores exonerados),
o governo estadual promove uma verdadeira perseguição aos profissionais que trabalham nas escolas, reprimindo aqueles que não cumprem as determinações da Secretaria de Estado
de Educação (SEEDUC).

5) Os resultados do IDEB 2011, que apontam para uma melhoria da posição do Estado do Rio de Janeiro no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica são uma farsa e não refletem a realidade
das escolas estaduais. Como se pode melhorar a qualidade do ensino público pagando baixos salários aos profissionais e não investindo na melhoria das condições de trabalho nas unidades estaduais?

6) O governo Cabral também ataca os animadores culturais que trabalham na rede estadual desde o início da década de 90. Além de não regularizar a situação funcional destes profissionais, que, há mais de 20 anos, trabalham sem qualquer garantia ou direitos trabalhistas, o governador agora ameaça extinguir os animadores do quadro da SEEDUC, apesar de uma emenda constitucional aprovada na Alerj em 2010. Por estes motivos, a população do Rio de Janeiro não deve votar nos candidatos do governador Cabral, já que eles não têm qualquer compromisso com a escola pública, gratuita e de qualidade e com a valorização profissional dos professores e funcionários da rede estadual.


Sindicato Estadual dos Profissionais
da Educação do Rio de Janeiro
Tel.2195-0450 - www.seperj.org.br

7 comentários:

  1. NÃO PODEMOS ESQUECER TODAS AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS IMPLANTADAS DESDE COLLOR DE MELLO ATÉ HOJE QUE VEM DETERIORANDO A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE AS AVALIAÇÕES EXTERNAS (QUE REDUZEM OS CURRÍCULOS), A DIMINUIÇÃO DAS VERBAS DESTINADAS À EDUCAÇÃO, A TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NA EDUCAÇÃO E SAÚDE PRINCIPALMENTE E A COMPRA DE VAGAS NAS ESCOLAS PARTICULARES. QUE CANDIDATO EM ANGRA ROMPERÁ COM ESSA POLÍTICA?

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  2. A situação esta caótica na Sáude e Educação pública por conta dos descasos desses mesmos políticos que só pensam em beneficiar seus grupos financeiros. Enquanto que a população fica a receber esmolas finculadas a projetos que de nada ajudam. O Município de Angra sabe muito bem como funciona a manipulação e especulação desses grupos. Portanto, não votem em candidatos que apoiam esses descasos.

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  3. Sou serventuário da justiça e apoio totalmente esta idéia. Aliás já veiculo esta estratégia desde que descobri, durante as greves da categoria, que o legislativo, o judiciário e a mídia estão aliados a este sujeito e seu partido nefasto. Só há uma forma de minar o poder de sérgio cabral (com letras minúsculas, por favor!), atacando a base. Não votando em candidatos do pmdb em qualquer eleição. Diminuindo a quantidade de peemedebistas eleitos, diminuímos o poder dele e também do sarney, do renan, do picciani, do jordão...

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  4. Infelizmente em Angra dos Reis ambos os candidatos são candidatos de Sérgio Cabral, que contará com ambos para implementar suas políticas. Se aqui PMDB e PT estão em lados opostos, em vários outros municípios estão ombro a ombro colaborando com Sérgio Cabral e Dilma, impondo arrocho salarial, privatização, culpabilização dos servidores públicos e outras mazelas!

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  5. Não votar !!!!! Frente ao voto a luta e organização dos trabalhadores.

    A opção pela via eleitoral, para tomada do Estado, hoje burguês, mas que de fato foi uma opção histórica das classes dominantes para assegurar seu domínio e impedir qualquer tentativa de se garantir a igualdade social, revela efeitos nefastos para a organização e luta dos trabalhadores.
    Lembrem se que por acreditar em governos e mesclar a ação direta(não esperar que nenhum político profissional faça nada pela classe trabalhadora e privilegiar atos, greves, ocupações...) com a ação indireta(esperar que algo mude pela via eleitoral), os profissionais da educação em Angra dos Reis ficaram anos sem o Sepe que agora fazemos um esforço tremendo para reerguer e botá-lo no caminho da luta.
    Com todo respeito aos companheiros que lutaram pela eleição para presidente em meado dos anos 80, como se fosse uma panacéia política, hoje podemos analisar que a burguesia e governos também veem nas eleições uma forma de impedir as pressões dos trabalhadores a medida que estes ficam esperando que as coisas melhorem de 4 em 4 anos. No final das contas quem acaba ganhando é sempre o partido que mobiliza mais recursos financeiros... o povo vota no candidato que ele tem mais informação e o dinheiro fará com que um candidato seja mais conhecido que outro- banners, militantes, bandeiras...tudo pago por quem arrecadou mais recursos financeiros, e os eleitos governarão para os interesses dos financiadores.

    Se esse plano falhar, os patrões e governos tem sempre uma carta na manga: as ditaduras ou os boicotes a qualquer governo que se iluda pela transformação via Estado, jogando a opinião pública, via mídia burguesa, contra tal governo.
    Acredito que devemos mostrar para os patrões e governos que não acreditamos mais nesta farsa e boicotar as eleições estatais é um belíssimo recado. O Estado não está em disputa por quem quer igualdade social, pois ele foi inventado para manter o domínio de uma classe sobre outra e é esta sua razão de existir.
    Eduardo Bezerra

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