quinta-feira, 23 de junho de 2011

REUNIÃO COM GOVERNO NÃO AVANÇA CAUSANDO MAIS REVOLTA EM PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Em audiência realizada ontem (22), o governo do Estado se comprometeu a responder até o dia 15 de julho se atenderá ou não às principais reivindicações salariais da categoria: reajuste salarial de 26%, descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos e antecipação das parcelas da incorporação do Nova Escola. A audiência contou com a presença da direção do SEPE, dos secretários de Planejamento e de Educação, além de deputados estaduais. O Sindicato procurou mostrar a justiça e a viabilidade destas propostas apresentando dados da receita estadual e comparações salariais com outras redes públicas. O governo estadual teve que admitir que o salário dos profissionais da educação é baixo, mas não se mostrou disposto a apresentar uma proposta concreta na reunião, remetendo ao prazo de 15 de julho.
Diante da afirmação de que o governo não haveria cumprido o dever de casa em relação aos professores de 40h e funcionários, se reportando ao que foi acertado nas negociações para o final da última greve(2009) o secretário de educação de forma irônica afirmou que nós também não tínhamos feito nosso dever de casa, pois essa greve não tem mais do que 1,5% da categoria aderindo.

Ainda na audiência, ficou acertado que o reajuste da GLP será pago com o salário de Junho e que um novo lote de enquadramento por formação virá com o salário de julho. Neste lote, segundo os secretários, estarão incluidos os professores 40 horas que aguardam ansiosamente por este direito.
Sobre as escolas compartilhadas que estão ameaçadas de fechamento, o secretário de educação informou que nada ocorrerá até o final de julho, quando os relatórios das equipes que estão visitando as escolas devem estar finalizados. Informou ainda que não haverá junção de turmas e que os problemas de segurança serão considerados no momento de definir as mudanças. Solicitamos que, antes de qualquer transferência ou mudança, o secretário receba uma comissão de profissionais destas escolas em conjunto com a direção do SEPE, proposta que foi aceita pelo secretário Risolia.
Por fim, o Secretário de Educação solicitou que o sindicato suspendesse o boicote ao SAERJ. A direção do SEPE informou que esta é uma decisão soberana da assembléia da categoria e que somos contrários a qualquer avaliação externa, meritocrática e vinculada a remunerações variáveis. Acreditamos na avaliação mediadora e diagnóstica e não em medidas classificatórias e discriminadoras como o Plano de Metas.

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