VALORIZAR O FUNCIONÁRIO É VALORIZAR A EDUCAÇÃO!
A luta dos funcionários, unificados aos professores em nosso Sindicato, durante esses últimos 21 anos, tem demonstrado a importância desse segmento da categoria no processo educativo de nossos alunos. O porteiro é o primeiro a receber o aluno na escola. O inspetor o encaminha em segurança e disciplina à sala de aula. O servente o ensina a manter um ambiente limpo e hábitos importantes de higiene. A merendeira o inspira com carinho aos hábitos de uma alimentação saudável e a disciplina nos momentos da refeição. E sem o auxiliar e o técnico administrativos a escola não funciona.
Entretanto esses que são tão essenciais ao processo pedagógico da escola não são minimamente valorizados.Trabalham em condições precárias, em escolas superlotadas, sem a mínima infra-estrutura e tendo de se desdobrar por conta da falta de funcionários.
Junte-se a isso os baixos salários, a ausência de um plano de carreira que contemple sua formação e seu tempo de serviço e o processo acelerado de terceirização e teremos uma categoria desmotivada, adoecida e sem a mínima condição de desempenhar suas tarefas com dignidade. Tarefas essas de fundamental importância a uma escola de verdadeira qualidade.
Hoje, um grande problema de nossa categoria é a falta de parâmetros entre quantos funcionários são necessários para cada função específica nas escolas.Precisamos estabelecer quantitativos para que o funcionário não se sobrecarregue e adoeça.Nesse sentido precisamos estipular quantas refeições uma Cozinheira pode preparar, quantos alunos podem estar sob a responsabilidade do Inspetor de Alunos ou do Agente Educador, quantas salas de aula devem estar sob os cuidados de cada Servente e assim sucessivamente.
Dessa forma poderemos cobrar números mais precisos nos concursos públicos que reivindicamos, garantir um mínimo de condições e salubridade no trabalho.
Em nosso último Encontro, realizado em dezembro de 2008, chegamos a aprovar alguns quantitativos, mas não conseguimos incluí-los de fato em nossas pautas de reivindicações.
É urgente que consigamos não só reivindicar os quantitativos como implantá-los o mais rápido possível.
Essa é nossa tarefa!
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