Na tarde de hoje,
dia 26 de setembro de 2016, o SEPE/Angra esteve reunido com a
prefeita Conceição Rabha a fim de tratar dos constantes atrasos
salariais que a categoria vem sofrendo e da proposta de utilização
da verba do FUNDEB – verba esta que só pode ser utilizada para a
educação – para o pagamento de ao menos uma parte dos salários
dos profissionais da educação na data correta. Participaram desta
reunião também as secretárias de Educação, de Fazenda e de
Administração, além de diversas pessoas da base.
Inicialmente, a
prefeita reiterou o que já nos havia sido informado pelos
secretários em reuniões anteriores, a respeito da situação
econômica da prefeitura: a queda nos repasses de impostos
provenientes da Eletronuclear, da Brasfels e do TEBIG – que
correspondem às maiores fontes de arrecadação da prefeitura – e
o atraso no repasse destes mesmos impostos pelo Governo Estadual, que
não os efetua mais em datas e volumes preestabelecidos. A prefeita
informou também que enviou à Câmara Municipal uma proposta para
redução do orçamento do legislativo municipal, que atualmente
corresponde a 6% da receita da prefeitura. Ainda nos foi passado que
a prefeitura está fazendo um esforço para liberar o calendário de
pagamento do mês de setembro e do restante dos vencimentos de agosto
o mais rápido possível.
Quanto à utilização
da verba do FUNDEB, a prefeita informou que não se opõe, mas que
está aguardando o parecer do procurador do município para aferir a
possibilidade jurídica, e o estudo feito pelo Recursos Humanos para
verificar se há possibilidade logística para isso. Indagada quanto
à data em que será possível nos dar uma resposta, a prefeita
informou que o parecer do procurador já está pronto e que o
Recursos Humanos irá iniciar os testes à partir de quarta-feira,
dia 28/09, quando será concluída a folha de pagamentos do mês de
setembro, e que deve demorar poucas semanas.
Quanto à discussão
do PCCR da Educação, a prefeita sugeriu que produzíssemos uma
proposta a ser discutida em outubro com a equipe da prefeitura e com
a equipe de transição do próximo governo eleito.
O secretário de
Administração informou que a LDO já foi enviada à Câmara, porém
sem os anexos, e que os vereadores podem fazer propostas de
alterações, mas que não podem definir percentuais. Toda alteração
no direcionamento das verbas tem de ter sua origem especificada.
Questionamos ainda
acerca da situação dos profissionais que moram em outras cidade e
vem tendo dificuldades para vir trabalhar devido aos gastos com
passagem e estadia, chegando a faltar o trabalho por isso. A prefeita
informou que em tal situação o servidor deve abrir um processo
administrativo no protocolo da prefeitura comunicando a situação e
anexando comprovantes, a fim de “provocar” o governo a tomar uma
posição.
Neste momento,
lembramos à prefeita que no início do ano propomos que os
professores fossem liberados para fazerem as “coordenações
livres” fora das escolas, e que a SECT aceitou liberar apenas uma.
Informamos que muitos professores são obrigados, assim, a vir à
cidade um dia a mais apenas para cumprir horário de coordenação
livre, gerando um gasto extra que poderia ser evitado. A secretária
de Educação informou, então, que irá rediscutir a situação com
sua equipe e que nos informará posteriormente sua decisão final.
Foi ainda discutida
a situação da adequação da carga horária dos inspetores. A
secretária de Educação informou que o estudo de impacto já foi
feito e apresentado. Questionamos que este levantamento, apesar de já
demonstrar a necessidade de um investimento relativamente baixo por
parte da prefeitura, desconsidera o fato de que em boa parte das U.E.
– no nosso ponto de vista – não será necessário nenhum
investimento extra, pois a unidade já se encontraria atendida
completamente mesmo com a adequação. A pedido da prefeita, ficou
acertado realizarmos um levantamento da situação específica de
cada escola com inspetores, a fim de confirmarmos esta projeção.
no fim continuamos na mesma!
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