O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) obteve,
na manhã desta quinta-feira, uma liminar na Justiça que proíbe o governo
do estado e a Secretaria de Educação de descontarem na folha de
pagamento dos profissionais da rede estadual os dias parados por causa
da greve. A decisão foi da 6ª Câmara Cível. Segundo o Sepe, o mandado de
segurança também proíbe retaliações a direitos estatutários, como a
demissão de grevistas, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.
Dessa forma o governo está proibido por lei de descontar o salário dos profissionais da educação. Não poderá dar falta para os professores em greve. A lei existe para ser cumprida e assim será conforme a decisão dessa quinta feira, 22/8, do Poder Judciário
Desde o dia 8 de agosto, os servidores estaduais e municipais da educação no Rio de Janeiro estão em greve. Na
última quarta-feira, em assembleia lotada, realizada no ginásio do Club Municipal, na
Tijuca, na Zona Norte, os profissionais das escolas estaduais decidiram
pela continuidade da greve da categoria. De acordo com Sepe, mais de dois mil
profissionais das escolas estaduais participaram da plenária, que
ficou sem lugares livres. Foi decidido que a próxima assembleia da rede estadual será realizada, ao ar livre, na terça-feira, dia 27/8. Inicialmente acontecerá a concentração dos professores na Cinelândia, às 12h e depois os profissionais da educação irão em passeata para as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio
(Alerj), onde acontecerá a assembleia dos docentes. O local foi escolhido por causa do problema de lotação nos lugares onde estão sendo realizadas as assembleias da categoria e também para o desenvolvimento de um melhor diálogo com a população carioca, que transita no local, aos milhares, todos os dias.
Juntos somos fortes!
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