domingo, 17 de julho de 2011

NOTA EM RELAÇÃO ÀS NOTÍCIAS PUBLICADAS PELO JORNAL EXTRA.

Em função da campanha mal intencionada e sistemática que o Jornal Extra, das organizações Globo, vem desferindo tentando desqualificar nossas legítimas reinvindicações por melhorias essenciais na educação pública e nossas ações, nos sentimos forçados a informar que nos reportando à edição deste jornal do dia 13-07 onde diz que a nossa entrada na Secretaria de Educação foi “deseducada”, temos a posição de que deseducada foi a forma como fomos recebidxs sendo, na qualidade de servidorxs públicxs adidos a essa Secretaria, impedidxs de entrar no prédio.




A confusão começou quando funcionários, que nem sequer são funcionários públicos e sim terceirizados, tentaram impedir nossa entrada com pauladas e empurrões, e aí veio a brutalidade ainda maior da Polícia Militar que com gás de pimenta em ambiente fechado e com apenas uma entrada apertada, tentou dispersar a enorme quantidade de educadores.


Parte da direção do sindicato que estava na porta garantiu o acesso da categoria as dependências da SEEDUC., o que foi legítimo e legal. Não houve nenhuma “invasão”.


Achamos também que deseducada e deseducadora foi a capa libidinosa do jornal que trouxe esta notícia, onde um casal é exposto aos olhos de nossas crianças e adolescentes em posição erótica nas bancas de jornais. Queremos lembrar que não é só a escola e os seus funcionários que educam.


Na edição de ontem 16-07 esse meio de comunicação tenta mais uma vez jogar a opinião pública contra xs professorxs dizendo que esses teriam, segundo a Secretaria de Educação, coagido xs estudantes a não fazerem as provas. Queremos afirmar que essa postura não veio de nossa parte, e sim da parte de muitxs professorxs que não aderiram à greve ameaçados pelo possível corte de salário e pelxs diretorxs de muitas escolas que infelizmente coadunaram com o governo. Esses ofereceram até ponto extra contrariando o que informou oficialmente a Secretaria de Educação em sua página na internet um dia depois do exame. Isso sim foi coação axs estudantes.


A afirmação do diretor do sindicato citado, no jornal  de que não acredita que professores, profissionais da educação tenham feito isso, refere-se à coação, que supostamente foi sofrida pelos estudantes e não à orientação de boicote que foi tirado em nossa assembleia por considerarmos- o legítimo.


Xs estudantes mais conscientes, que verdadeiramente são nossas pérolas, ao ouvirem as argumentações dxs professorxs e  diretorxs das escolas que apoiaram a prova e dos que não apoiaram tiveram a opção de não fazer e protestar.Isso é legítimo!


Nossas posições sobre as avaliações externas são públicas, e inclusive publicada nesse blog, assim como a de muitxs destacadxs intelectuais do ramos da educação, que assim como nós não concordam com elas.

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