sábado, 22 de maio de 2010

GOVERNO ESTADUAL QUER NOS TESTAR PLANTANDO NOTÍCIAS NA IMPRENSA.

As notícias plantadas na imprensa como a que aponta para um suposto adiantamento de parcelas da gratificação do falecido programa Nova Escola são comuns em anos eleitorais.


O atual governo, Sérgio Cabral, (PMDB, PT, PCdo B, PSB e possivelmente PDT, além dos nanicos) sabe que nós trabalhadores da educação desse estado, com o número de pessoas na categoria que temos e o poder de formar opinião, somos capazes de levar à ruína sua reeleição.

Ele também sabe que nossas greves e mobilizações com mais intensidade são mais significativas em anos eleitorais. Assim foi com os governos anteriores, em que inviabilizamos a reeleição de Benedita e anos mais tarde tornamos o governo Rosinha impopular. A aliança PMDB/PT/PCdoB/PSB... teve que trabalhar para fazer o povo acreditar que Cabral seria diferente.Ele até teve que nos enviar cartinha com suas mentiras de forma ilegal, pois as Secretarias de Educação e Administração do estado do Rio de Janeiro não poderiam ter divulgado nosso endereço que, até onde sabemos, são sigilosos.

A real intenção de plantar essas notícias na imprensa é nos testar. Se acreditarmos nessas notícias e não participarmos diretamente das lutas de nossa categoria, que já estão em andamento, organizadas pelo SEPE, essas notícias não passarão de boatos. Mas se fizermos o contrário - indo às assembleias, convencendo, informando, chamando nossos colegas da escola, responsáveis e estudantes à participar também, ganhando as ruas em passeatas e exigindo do governo direitos - então, Cabral fará o que quisermos para não ver enterradas as suas pretensões de reeleição. Afinal de contas, dinheiro para nos dar reajuste, e até mesmo aumento, o governo tem, e o guarda para momentos em que sua candidatura pode ir por água a baixo.

Os governos/patrões morrem de medo de nossas mobilizações de luta, sendo assim, agem colocando notícias na imprensa para nos desmobilizar, e/ou repetem a máxima de que o voto mudará nossas vidas, indicando que devemos continuar calados e quietos trabalhando e só basta escolhermos um representante a cada quatro anos, assim somos afastados de participar diretamente das questões que nos dizem respeito. Ao contrário organizando atos, protestos e manifestações, que são instrumentos historicamente eficazes, conseguimos conquistas para nós trabalhadores.

E enquanto acreditarmos que a nossa vitória está fora de nossa organização e luta, mas nas mãos de elementos externos a nós como candidatos e parlamentares, os governos/patrões dormem tranqüilos pois sabem que com essa atitude somos inofensivos e tudo continuará como está .

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