quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Prefeitura corta salários de profissionais da educação, prejudica a reposição de conteúdos aos estudantes e mantém péssimas condições de ensino/aprendizagem nas escolas.
Em abril passado após as negativas do governo em
atender as suas reivindicações, os servidores municipais resolveram
em assembleia entrar em greve, tendo os profissionais da educação
como vanguarda desse movimento.
Após 18 dias de luta, nas ruas, os servidores deliberam
pela volta ao trabalho, sem avanços significativos em sua pauta de
reivindicações.
Mesmo sem o julgamento da greve a prefeitura já faz o
desconto do primeiro dia de greve no pagamento de abril. O desconto é
revertido e a Secretaria de Educação elabora um acalendário de
reposição sem nenhuma discussão com a categoria.
Em assembleia conjunta entre SEPE e Sinspmar, os
profissionais da educação aprovam que a reposição da greve deverá
ser feita levando-se em conta os conteúdos perdidos pelos nossos
alunos, pois entendia que poucos compareceriam aos sábados e muito
menos durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo, como inicialmente
a SECT havia derterminado. Entendíamos que a obrigação da
reposição em dias era apenas uma forma de retaliação aos
profissinais grevistas. Relatos de professores confirmam que em
algumas aulas aos sábados aparecem 5 ou 6 alunos em um turno inteiro
de aulas. Os outros ficam sem os conteúdos dessas disciplinas.
Se impondo aos interesses da comunidade escolar e
punindo os profissionais, a prefeitura começa a efetuar descontos,
inclusive daqueles que estão repondo os conteúdos com atividades
extras, discutidas com a comunidade e registradas em Diário de
Classe.
Reiteramos que a greve é um direito legítimo de todos
os trabalhadores e que em Angra dos Reis é sacramentado pela Lei
Orgânica Municipal, sendo por ela inclusive garantido o não
desconto de salários.
Não entendemos o porquê de tamanha determinação no
momento de descontar os salários dos servidores, ao mesmo tempo em
que não vemos o mesmo empenho em resolver problemas que
definitivamente impedem que a educação municipal tenha algum tipo
de melhora.
Há quanto tempo esperamos um concurso público para
suprir a carência de professores, zeladores, inspetores de alunos e
outros profissionais vitais ao bom funcionamento da rede?
Qual o motivo da prefeitura preferir pagar a empresários
para que a comida oferecida aos nossos alunos seja feita por
profissionais terceirizados, extinguindo a função de merendeira na
rede?
Porquê nossos alunos das séries iniciais ainda não
contam com aulas de educação física, língua estrangeira, artes e
educação musical, como em várias outras prefeituras?
Como a prefeitura na contramão das reivindicações
democráticas, trava o processo de discussão de eleição para
diretores de escolas pela comunidade escolar (pais, alunos e
profissionais)?
Quando a prefeitura vai repor as aulas dos alunos
prejudicados com falta de professores, falta d'água, violência nas
escolas, queda de telhados, etc?
Quando a prefeitura vai climatizar as escolas,
transformando as “saunas” em que acontecem as aulas, em ambientes
propícios ao processo ensino/aprendizagem?
Na realidade não precisamos de punição. A rede
municipal de ensino de Angra dos Reis precisa de soluções aos seus
problemas crônicos e duradouros. Os profissionais da educação não
são os bodes expiatórios do caos em que se encontra o ensino da
rede municipal.
AJUDA DE CUSTO AOS COMPANHEIROS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DESCONTADOS EM VIRTUDE DA GREVE.
AJUDA
DE CUSTO AOS COMPANHEIROS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DESCONTADOS EM
VIRTUDE DA GREVE.
APROVAMOS EM NOSSA ASSEMBLEIA DO DIA 27 O APOIO
FINANCEIRO AOS COMPANHEIROS QUE ESTÃO SOFRENDO DESCONTOS DOS DIAS EM
QUE ESTIVEMOS EM GREVE NA CAMPANHA SALARIAL DESTE ANO.
PARA TANTO, PRECISAMOS QUE TODOS OS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO RETALIADOS, NOS ENVIEM SEUS CONTRACHEQUES PARA QUE
POSSAMOS FAZER O CADASTRO E ESTRUTURAR A FORMA DA AJUDA DE CUSTO QUE
O SINDICATO PODERÁ ARCAR.
ESPERAMOS ASSIM MINIMIZAR O ATAQUE DESFERIDO PELA
PREFEITURA CONTRA O DIREITO DE GREVE.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
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