sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"A VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA SERÁ OBRA DA PRÓPRIA CLASSE TRABALHADORA" NÃO VIRÁ DAS ELEIÇÕES BURGUESAS COM CANDIDATOS FINANCIADOS PELOS PATRÕES E QUE REPRIME OS TRABALHADORES QUE LUTAM PELOS TRABALHADORES E SEUS FILHOS QUE ESTÃO NA ESCOLA PÚBLICA!!!!!!



Lula, apoia Dilma, que apoia e é apoiada por luiz Sérgio e Lindberg, que apoia Cabral ...



QUE TRATA ASSIM OS PROFESSORES E  SERVIDORES DA EDUCAÇÃO...


...



A OPOSIÇÃO INVENTADA TAMBÉM NÃO FICA ATRÁS


VEJA O QUE  SERRA, ALIADO DE GABEIRA DE E CÉSAR MAIA (O DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA)  FAZ COM QUEM OUSA TER QUE LUTAR PARA CONTINUAR NO MAGISTÉRIO...

 
MANIFESTAÇÃO DOS PROFESSORES EM SÃO pAULO ANO PASSADO


Rede estadual do RJ perde quatro professores por dia; baixo salário seria motivo da desistência


AGÊNCIA FOLHA
Elisa Estronioli

Em São Paulo

De janeiro a junho de 2010, a rede estadual do Rio de Janeiro perdeu quase quatro professores por dia, sem contar aposentadorias, mortes e demissões. Isso significa que 681 docentes foram exonerados da Educação estadual. Os dados obtidos pelo UOL Educação são da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. De acordo com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), os professores abandonam a rede por causa dos baixos salários.
Além dos professores exonerados, 1.029 professores se aposentaram, 137 morreram e 170 foram demitidos - num total de 2.017 professores. A rede estadual conta com 75 mil professores. Considerados todos esses motivos, o sistema perdeu 11 profissionais por dia no mesmo período.
Segundo a Secretaria, a exoneração pode representar duas situações: ou que o professor realmente está deixando a rede ou que foi aprovado em um novo concurso e teve de deixar sua matrícula anterior. Nem a secretaria nem o sindicato conseguem precisar quantos desses professores realmente abandonaram a rede pública, mas o Sepe afirma que eles representam a maioria absoluta dos casos de exoneração.
Com a rotatividade no sistema estadual de ensino, a necessidade de concursos é constante. Segundo a secretaria, o último foi feito em 2009, para disciplinas e coordenadorias regionais onde não existiam mais candidato a serem convocados de concursos anteriores. Além disso, foram convocados profissionais que fizeram concurso em 2007 e 2008.
R$ 765 de salário
Os salários baixos, uma reclamação que não é exclusividade dos docentes fluminenses, são o principal motivo dos abandonos. De acordo com o sindicato, os professores de nível 3, com formação superior, que representam a maioria dos contratados pelo Estado do Rio de Janeiro, recebem no início da carreira vencimentos de R$ 765,66. No nível 9, o mais alto da carreira, o salário chega a R$ 1.511,27.
“Com esse salário [de R$ 765,66], os professores estão dando aula em duas, três escolas, e o Estado não paga o transporte. No fim do mês, o professor fica com um salário mínimo”, diz Maria Beatriz Lugão, coordenadora do Sepe.
Segundo levantamento do sindicato, em 2009 o número de exonerações também foi bastante alto: 1540. "Neste ano, o piso estava abaixo de R$ 500", justifica Lugão.
O professor Nicholas Davies, da UFF (Universidade Federal Fluminense), concorda com o Sepe: "O professor não permanece na rede porque o salário é muito ruim. Eu mesmo fui professor durante nove anos, mas assim que pude prestei concurso para a UFF."
Segundo Lugão, por causa disso, a rotatividade no setor é muito alta. “Muitos professores não ficam nem um ano na rede. Assim, não é à toa que o Rio de Janeiro esteja no penúltimo lugar do ranking do Ideb”. No último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), referente a 2009, as notas de rede estadual do Rio de Janeiro ficaram abaixo da média nacional em todos os ciclos. De primeira a quarta série, a média da rede estadual fluminense foi 4,0, contra 4,6 na média nacional. De quinta a oitava, foi 3,1 contra 4,0 no Brasil. No ensino médio, 2,8 contra 3,6.








terça-feira, 24 de agosto de 2010

CARTA A POPULAÇÃO EM RELAÇÃO A "QUALIDADE" DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ANGRA

COMUNICADO DO SEPE ANGRA EM RELAÇÃO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS EM ANGRA DOS REIS COM REFERÊNCIA NO IDEB.


Com referência ao noticiado pela imprensa em julho desse ano na qual a maioria das escolas públicas do país e, sobretudo as do nosso município, ofereceriam uma péssima qualidade de educação, nos sentimos na obrigação de melhor esclarecer algumas questões.

Os grandes e médios veículos de comunicação omitem à população os critérios do que é tido como referência para se classificar qual a “melhor” ou “pior” escola o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Esse índice leva em consideração apenas dois fatores: A aprovação/retenção dos estudantes e o resultado em uma prova externa à escola (Prova Brasil ou SAEB).



Nós profissionais da educação organizados no Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - SEPE - não reconhecemos o IDEB como base para se medir a qualidade da educação.



Se os governos quisessem de fato avaliar a educação levariam em consideração também, no mínimo, o Projeto Político Pedagógico das mesmas, onde se tem os objetivos educacionais de cada escola, pois cada uma tem uma realidade que pode ser diferente da outra. Consideraria também a situação que o estudante entrou na escola e a situação que ele saiu, medindo assim sua evolução (muitos estudantes que ingressam no ensino médio noturno são precariamente alfabetizados, estão há muitos anos sem estudar e são explorados excessivamente por seus patrões, não lhes sobrando tempo suficiente para o estudo extra escolar, visto que as quatro horas diárias de aulas são insuficientes) . Entre outras coisas.



Se os governos federal, estaduais e municipais de todos os matizes partidárias que alçaram ao poder estivessem realmente preocupados em avaliar a educação para melhorá-la, incluiriam em suas agendas antes de avaliar  a educação os seguintes pontos:



1) Sobre os compromissos maiores da Educação. Consideramos que a relação da educação com o conhecimento não pode ser subjugada a estatísticas de aprovação/reprovação. Tais estatísticas são usadas pelo Governo Federal para repassar recursos a estados e municípios. Assim, estes mesmos estados e municíos acabam por pressionar escolas e professores a aprovar alunos sem condições de aprovação.

2) Melhor remuneração paga aos profissionais da educação. Avaliamos que no caso da Rede Municipal de Educação de Angra dos Reis é oferecido uma melhor remuneração, se comparado a da Rede Estadual e demais municípios, mas ainda está abaixo do mínimo necessário para a sobrevivência de um trabalhador e sua família, estipulado pelo DIEESE, que seria pouco mais de R$ 2.000,00 líquidos.

A péssima remuneração faz com que os professores recorram a horas extras e adoeçam cada vez mais, visto que o trabalho docente em excesso causa doenças psíquicas cientificamente comprovadas, levando ao aumento no número de licenças médicas.



3) Redução do número de estudantes por turma: Propomos o recomendado pela UNESCO, máximo de 20 estudantes por turma no ensino fundamental e 25 no ensino médio, para que possamos dar uma atenção mais individualizada para cada estudante.



4) Chamada de todos os concursados até suprir a falta de professores e funcionários nas redes Estadual e Municipal: Na Rede Estadual faltam milhares de servidores, fazendo com que os estudantes não tenham todas as aulas a que tem direito e merendeiras, inspetores de estudantes e porteiros fiquem sobrecarregados. Na Rede Municipal a política de contratos (muitos dos quais obtidos através de apadrinhamento político e favores), que começou a ser desmontada apenas no ano passado através de ação judicial, faz com que muitos desses funcionários tenham compromisso com os governos e partidos que os contrataram, escondendo falhas no serviço público, não reivindicando qualidade na educação pública e sendo comum a participação de professores da rede municipal em campanhas eleitorais para políticos, o que é um péssimo exemplo para seus estudantes.



A política de contratos também ocasiona a recorrente troca de professores nas escolas; em algumas escolas do município de Angra as crianças tiveram até quatro professores por ano letivo da mesma disciplina, prejudicando assim seu desenvolvimento.





5) Reconhecimento de todos os que trabalham diretamente nas escolas e creches como profissionais da educação com inclusão no plano de carreira, cargos e salários do magistério no Município e Estado.



6) Fim das terceirizações, trabalhador de escola tem que ser educador, servidor público concursado e com estabilidade, com salários dignos igual aos outros servidores, cumprindo às leis a serviço da população e não a serviço dos seus patrões por medo de perder o emprego.



7) Aumento da permanência do estudante na escola. Na rede estadual os estudantes ainda tiveram sua carga horária reduzida em um tempo diário em 2003 pela Governadora Rosinha Garotinho (antes PMDB, hoje PR).



8) Eleição direta, pela comunidade escolar, das direções de escola. Direção nomeada tem compromisso em muitas das vezes com os governantes e não com a população, criando-se condições para perda de autonomia coletiva dos professores e funcionários da escola e imposição de ações governamentais equivocadas sem decisão tomada pelos usuários das escolas. Mas a indicação das diretores é acima de tudo um instrumento de controle político da escola por parte da secretaria de Educação, além de ser uma fonte de distribuição de clientela política, onde o diretor é muitas vezes alguém indicado por um vereador ou outro cargo político, estando na direção da escola apenas como instrumento do clientelismo e corrompendo o sentido maior da escola como agente da educação.



9) Fim das avaliações externas e valorização das internas, feitas pela equipe pedagógica Consideramos que os valores que ensinamos cotidianamente aos nossos estudantes (respeito ao próximo, solidariedade, ouvir e falar nas horas certas, responsabilidade, segurança em si mesmo, não furar a fila da merenda, trabalho coletivo, etc.) não constam nessas avaliações (que na maioria das vezes são provas comuns para escolas com realidades diferentes) e esses valores fundamentais para humanização do estudante, dependendo do caso, tomam mais tempo para serem inseridos do que um determinado conteúdo. Para que formar brilhantes matemáticos, lingüistas? Para trabalhar em bocas de fumo ou na construção de armas para matar pessoas? A falta de valores leva a estas situações.



Consideramos que as avaliações devem se referir ao Projeto Pedagógico das escolas, com investimento em formação para que cada escola crie seu próprio projeto a partir de suas particularidades e intervenção nessa realidade social em que a escola está inserida.



10) Investimento de no mínimo 10% do PIB, do país em educação verba sendo controlada pelos profissionais da educação que são os que sabem verdadeiramente do que precisa a educação.



11) Reforma de prédios escolares, adequação das escolas às necessidades dos estudantes com tecnologia e preparo para darmos cada vez melhores aulas. Que os gastos com esses prédios sejam feitos com respeito às verbas públicas, sem superfaturamento, o que só beneficia alguns empresários que financiarão as campanhas eleitorais dos políticos.



No mais esperamos que os profissionais da educação desconsiderem essa avaliação do governo, em que ele mesmo com suas políticas educacionais são reprovados e não nós. Continuaremos fazendo nosso trabalho comprometido como os filhos dos trabalhadores dentro das escolas, e participando das atividades e deliberações das instâncias de decisão do SEPE ANGRA por uma educação pública de qualidade para a população trabalhadora. E que as escolas públicas não se tornem cursinhos para a execução de uma avaliação externa.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

REDE MUNICIPAL: TOD@S À ASSEMBLEIA E SEMINÁRIO SOBRE AVALIAÇÃO AMANHÃ

Conforme foi deliberado em nossa última assembleia, amanhã acontecerá nova assembleia e seminário para que os professsores da rede fiquem instrumentalizados tanto para a discussão nas suas escolas quanto para a intervenção no Congresso, sobre o tema, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, além de receber informes sobre as lutas da rede municipal.

AGUARDAMOS A TODOS E  TODAS.

18/08

18 h NO AUDITÓRIO DO COLÉGIO ESTADUAL NAZIRA SALOMÃO. (CENTRO DE ANGRA)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MAIOR APOIADORA DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS PASSA A CRITICÁ-LAS COMO FONTE PARA RECOMPENSAS E PUNIÇÕES

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação,Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao jornal Estado de São Paulo.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?
Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?
O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?
Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?
Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?
Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.
Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?
As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?
A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.

Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?
A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É
É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

fonte: www.seperj.org.br